Retificamos, que o alcorão é o livro sagrado da religião islâmica, e não a biblia, como havíamos dito anteriormente.
Eu estava vendo um vídeo no youtube do sociólogo Phil Zuckerman, ele publicou em 2010 o livro: "A Sociedade sem Deus". Ele fala especialmente da economia, sociedade e comportamento dos Países considerados sem religião e compará-os com Nações consideradas religiosas. Ele constatou através de sua pesquisa, que os "Países sem religião" vivem muito melhor que os "Países com religião". Confesso que aquilo me chamou muito atenção.
Ser religioso não significa necessariamente crer em Deus. Se você olhar para a Bíblia, que é a base das maiores "religiões" do mundo: cristianismo, judaísmo e islamismo(alcorão), você verá que o comportamento de muitos "religiosos" não é compatível com o que está escrito. A Bíblia diz: " Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Não é esse o comportamento dos ditos religiosos.
A Biblia é divida em dois períodos: " O "antigo testamento" e o "novo testamento". Segundo o Filho de Deus todo o velho testamento já foi cumprido Nele. Mas os "religiosos" continuam agindo de maneira errônea levando em consideração o modelo de vida retratado no antigo testamento, quando este já foi totalmente cumprido (abolido).
O que aconteceu em Paris na ultima quarta-feira(07) foi mais um ato de covardia, com falso fundamento religioso. Se Maomé é deus, deixe que ele se defenda, mas atacar e matar pessoas tendo como desculpas a religião é terrorismo. Doze pessoas inocentes morreram, outras ficaram feridas. Artistas que viam na arte de desenhar a liberdade de se expressar e ser feliz. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas vem sofrendo fortes ameaças. E essas ameaças têm ultrapassado fronteiras...
No meu ponto de vista a "religião" faz muito mal para as pessoas. Faz mal para a sociedade. A "religião" é inimiga da Palavra escrita na Bíblia Sagrada.
Achei muito interessante o que o Pastor Silas Malafaia falou tempos atrás sobre religião. Ele cita seis motivos porque a religião é inimiga da sociedade, confira.
1. A
religião promove o tribalismo. Infiel, selvagem, herege. A religião divide entre
conhecedores e estranhos. Ao invés de boas intenções, os adeptos muitas vezes
são ensinados a tratar estranhos com desconfiança. “Não vos ponhais em jugo
desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã. “Eles querem que você não creia
como eles não creem, e então vocês serão iguais; portanto, não sejais amigos
deles “, diz o Alcorão (Sura 4:91).
Na melhor das hipóteses, ensinamentos
como esses desencorajam ou mesmo proíbem os tipos de amizade e casamentos
mistos que ajudam clãs e tribos a passarem a fazer parte de um todo maior. Na
pior das hipóteses, os forasteiros são vistos como inimigos de Deus e da
bondade, potenciais agentes de Satanás, sem moralidade e não confiáveis. Os
crentes podem se amontoar, antecipando o martírio. Quando tensões latentes
entram em erupção, sociedades se dividem com falhas sectárias.
2. A
religião ancora crentes à Idade do Ferro. Concubinas,
encantamentos mágicos, povo escolhido, apedrejamentos… A Idade do Ferro foi uma
época de superstição galopante, ignorância, desigualdade, racismo, misoginia e
violência. A escravidão tinha sanção de Deus. Mulheres e crianças foram
literalmente posses dos homens. Pessoas desesperadas sacrificavam animais,
produtos agrícolas, e os soldados inimigos organizavam holocaustos com o
objetivo de apaziguar os deuses.
Os textos sagrados, incluindo a Bíblia,
a Torá e o Alcorão, preservaram e protegeram os fragmentos da cultura da Idade
do Ferro, colocando o nome de Deus para endossar alguns dos piores impulsos
humanos. Qualquer crente que queira desculpar o seu próprio temperamento, senso
de superioridade, belicismo, intolerância ou destruição planetária pode
encontrar validação nos escritos que afirmam ser de autoria de Deus.
Hoje, a consciência moral da humanidade
está evoluindo, fundamentada em uma compreensão cada vez mais profunda e mais
ampla da Regra de Ouro. Mas muitos crentes conservadores não podem avançar.
Eles estão ancorados à Idade do Ferro. Isto os coloca contra as mudanças em uma
batalha interminável que consome energia e atrasa a resolução criativa de
problemas.
3. A
religião faz da fé uma virtude. Confie e obedeça pois não há maneira de ser feliz sem Jesus. O
Senhor opera de formas misteriosas, dizem os pastores a pessoas
abaladas por um câncer no cérebro ou um tsunami. A fé é uma virtude.
Como a ciência ganhar o território que
já foi da religião, crenças religiosas tradicionais exigem cada vez maiores
defesas mentais contra informações ameaçadoras. Para ficar forte, a religião
treina os crentes para a prática do auto-engano, afastando evidências
contraditórias. Esta abordagem se infiltra em outras partes da vida. O governo,
em particular, torna-se uma luta entre ideologias, em vez de uma busca para
descobrir entre soluções práticas, baseadas em evidências que promovam o
bem-estar.
4. A
religião desvia impulsos generosos e boas intenções. Sentiu-se triste sobre o Haiti? Doe para nossa mega-igreja. Grades
campanhas em tempos de crise, felizmente, não são a norma, mas a religião
redireciona a generosidade a fim de perpetuar a própria religião. Pessoas
generosas são incentivadas a dar dinheiro para promover a própria igreja, em
vez de o bem-estar geral. A cada ano, milhares de missionários atiram-se ao
duro trabalho de salvar almas em vez de salvar vidas ou salvar o nosso sistema
de suporte de vida planetária. O seu trabalho, livre de impostos, engole
capital financeiro e humano.
Os judeus ortodoxos gastam dinheiro em
perucas para mulheres. Os pais evangélicos, forçado a escolher entre a justiça
e o amor, chutam adolescentes gays para a rua.
5. A
religião promove a inação. O que há de ser, será.
Confia em Deus. Todos já ouvimos essas frases, mas às vezes não reconhecemos a
profunda relação entre religiosidade e resignação. Nas maioria das seitas
conservadores do judaísmo, cristianismo e islamismo, as mulheres são vistas
como mais virtuosas se deixarem Deus gerir o seu planejamento familiar. As
secas, a pobreza e o câncer são atribuídos à vontade de Deus, em vez de às
decisões erradas; fieis esperam que Deus resolva os problemas que eles poderiam
resolver por si próprios.
Essa atitude prejudica a sociedade em
geral, bem como os indivíduos. Quando as maiores religiões de hoje surgiram, as
pessoas comuns tinham pouco poder de mudar as estruturas sociais, quer através
da inovação tecnológica ou da defesa. Viver bem e fazer o bem, em grande parte,
eram assuntos pessoais. Quando essa mentalidade persiste, a religião inspira
piedade pessoal sem responsabilidade social. Os problemas estruturais podem ser
ignorados, enquanto o crente é gentil com amigos e familiares e generoso para
com a comunidade tribal de crentes.
6.
As religiões buscam o poder. As
religiões são instituições criadas pelo homem, assim como empresas com fins
lucrativos. E, como qualquer empresa, para sobreviver e crescer uma religião
precisa encontrar uma maneira de construir poder e riqueza e competir por
participação de mercado. Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, qualquer grande
instituição religiosa duradoura é tão especialista nisso como a Coca-cola ou a
Chevron. E estão dispostos a exercer seu poder e riqueza no serviço de
auto-perpetuação, ainda que prejudiquem a sociedade em geral.
Na verdade, prejudicar a sociedade pode
realmente ser parte da estratégia de sobrevivência da religião. Nas palavras do
sociólogo Phil Zuckerman e do pesquisador Gregory Paul, “nem uma única
democracia avançada que goza de condições sócio-econômicas benignas mantém um
alto nível de religiosidade popular.” Quando as pessoas se sentem prósperas e
seguras, a dependência da religião diminui.
Vera Cavalcante com informações do texto escrito por Silas Malafaia