"Patrimônio não se
define pela natureza dos objetos que o constitui, mas pela modificação que se
opera na consciência social no momento em que determinada categoria de objetos
passa para outro mundo separado do cotidiano, gerado por regras de manutenção e
de veneração específicas." (Jacques Leenhardt).
OBS.: Esse texto foi impresso em forma de folder(material informativo)e apresentado à turma do segundo semestre do curso B. em História, disciplina: "Introdução à História do Patrimônio" da Universidade Federal do Cariri, Campus-Icó, no dia 24 de junho de 2015. A equipe composta por Matheus Brasil, Thobias Amaro e Vera cavalcante foi orientada pelo Prof. Jucieldo Alexandre.
Figura 1 foto de Thobias Amaro; Rio Salgado, Icó-CE, em 23/04/15 |
A nossa Caatinga(floresta branca) ocupa 850 mil Km2, cerca de 11% do
território do País, sendo um Bioma exclusivamente brasileiro. A vegetação
nativa é caracterizada pela paisagem esbranquiçada decorrente da ação das secas
constantes nessa região semiárida, mas principalmente pela ação do homem,
provocando desmatamentos irregulares e uso excessivo dos recursos naturais.
O corte de lenha
ainda é uma das principais atividades dos moradores da Caatinga. A indústria da
cerâmica e do gesso instalada em 101 dos 184 municípios cearenses contribuem para a degradação desse importante ecossistema.
Por conta do
desmatamento e queimadas a Caatinga possui atualmente 18.743,5 km2 de área
degradada, ou seja quase 70% de seu território.
Para o agricultor icoense Isaias Nicolau, “existem na
região muitos agricultores que usam a queimada, enfim,
derrubando e empobrecendo o solo para plantações de milho e feijão, e sabemos
que isso é ilegal, e de certa forma agride o meio ambiente.”(Isaias Nicolau, 30a, agricultor, Conj. Gama,
Icó-CE. A entrevista foi realizada no dia 10 de abril de 2015).
FAUNA da Caatinga: onça
pintada, ararinha-azul, tatu-peba, tatu-bola, preá, asa branca, cachorro do
mato, gato do mato, veado-catingueiro, cutia, gambá, dentre outros, alguns
ameaçados de extinção.
Principais representantes da FLORA: aroeira, juazeiro, amburana,
angico, jurema e o mandacaru.
A UNESCO reconheceu em 2001
a Caatinga, como reserva da biosfera, com o objetivo de promover ações voltadas
para proteção e interação com esse importante ecossistema, exclusivamente
brasileiro, que abriga mais de vinte milhões de pessoas e uma diversidade de espécies
de plantas e animais endêmicos.
Duas das poucas áreas
preservadas dessa imensa floresta branca são os parques nacionais da serra da
Capivara e serra das Confusões, localizados no Estado do Piaui. A caatinga naquelas localidades é mais
valorizada pela importância arqueológica, do que pela paisagem, atraindo
cientistas, pesquisadores e curiosos de todas as partes do mundo. No entanto, a
caatinga vai muito além desses dois importantes parques nacionais.
Menos de 1% da caatinga
está sob proteção ambiental. A degradação desse bioma causa um desequilíbrio,
que atinge diretamente à vida humana, em diversas áreas, uma vez que tendo seu
habitat destruído as espécies animais invadem as áreas urbanas,
transformando-se em vetores de doenças, no caso de várias espécies de mosquito.
Os ambientalistas alertam: A CAATINGA
PODE DESAPARECER, se não houver políticas públicas que subsidiem
programas de proteção e prevenção para tornar esse bioma sustentável.
Biodiversidade:
espécies de plantas e animais da Caatinga.
|
||||
Plantas
|
Peixes
|
Répteis e Anfíbios
|
aves
|
mamíferos
|
1.512
|
240
|
167
|
510
|
143
|
Fontes de pesquisa: www.mma.gov.br/, wikipédia,
www.google.com.br, http://www.recaatingamento.org.br/ Fotos:
nagaishicaatinga.blogspot.com.br revistaepoca.globo.com, educacao.globo.com, http://www.turismo.pi.gov.br, http://tvbrasil.ebc.com.br/.
http://planetasustentavel.abril.com.br/.
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